quarta-feira, 1 de março de 2017

Cruzeiro "Caribe Mágico" - St. John's (Antígua)


O navio navegou toda a noite e às primeiras luzes da manhã a ilha de Antígua estaria já visível a partir da proa, para quem madrugasse para assistir, o que não foi o meu caso! E estando numa cabine interior a minha única visibilidade era a partir da televisão com as imagens da webcam do navio!
Às seis da manhã o Piloto local embarcou e o navio prosseguiu em direcção ao porto de St. John onde chegaria uma hora depois.


O "Jewel of the Seas" atracado em Redcliffe Quay - Nevis Street Pier

O "Costa Mágica" e o "Azura" atracaram em Heritage Quay
Tomámos o pequeno-almoço por volta das sete e meia para conseguir deixar o navio cerca de quarenta e cinco minutos depois! Três de nós saíram para apanhar um táxi e ir até ao aeroporto para levantar o carro de sete lugares previamente reservado. O aeroporto Internacional V. C. Bird situa-se a cerca de 7km do terminal de cruzeiros. O tempo de viagem depende do trânsito na zona envolvente do porto que pode estar muito congestionada. À chegada ao balcão da rent-a-car tivemos que aguardar algum tempo já que este pessoal tem muita calma, nada de stress! Finalmente lá apareceu a nossa viatura e pudemos regressar ao porto para apanhar o resto do pessoal! Atenção que aqui conduz-se à esquerda, uma herança inglesa.


E antes de continuar viagem deixem-me apresentar-vos esta ilha, conhecida como " a porta de acesso ao Caribe" e "a ilha das 365 praias". É também considerada a mais interessante do ponto de vista histórico, tendo sido restaurada habilmente pelos britânicos.
Antígua ou Antiga, é uma das ilhas de Antígua e Barbuda, um país independente do Reino Unido desde 1981 mas integrado na Commonwealth. É uma monarquia constitucional sendo a Chefe de Estado a Rainha Isabel II, representada localmente por um Governador-Geral. O Chefe do Governo é o primeiro-Ministro que é eleito a cada cinco anos. O país ocupa uma área de 442 km² e uma população de cerca de 90 000 habitantes. A maior cidade de Antígua, Saint John, é também a capital. A economia do país baseia-se essencialmente no turismo. A ilha de Antígua tem uma área de 280 km² e um perímetro de 87 km. É uma ilha maioritariamente plana, sem muitas variações de relevo, ao contrário de muitas outras ilhas do Caribe.
A moeda nacional é o dólar das Caraíbas Orientais embora a maioria dos preços estejam afixados em dólares norte-americanos. A língua oficial é o inglês embora se utilizem alguns dialectos locais.
E não achavam estranho eu não falar do Colombo? Pois é, lá terá que ser...!
As ilhas de Antígua e Barbuda já seriam habitadas antes de 2000 a.C. pelos siboneys, mas quando Cristóvão Colombo por elas passou, aquando da sua segunda viagem em 1493, eram tribos de ameríndios arawaks e caribes que as povoavam. Aos primeiros povoamentos de espanhóis e franceses, sucederam-se os britânicos, que aqui chegaram em 1632 trazendo a cana-de-açúcar e os escravos para formar uma colónia. A ilha chegou a ser uma importante base colonial da "Royal Navy", sendo o "English Harbour" o quartel general. A escravatura foi abolida em 1838.
A ilha de Antígua, a quem os Arawaks chamavam de "Wa'ladli" é ainda hoje chamada de "Wadadli" pela população local. Cristóvão Colombo chamou-a de Santa Maria la Antigua, em homenagem a um ícone da Catedral de Sevilha. 


Deixámos o porto e St. John para trás e seguimos até Jolly Beach, a nossa primeira paragem! Chegámos antes das 10h30m e não foi difícil estacionar nas redondezas. 



Não se pode dizer que a zona que se percorre até chegar à praia seja bonita mas quando lá chegámos não podemos evitar um "UAU"!!! 
Alugámos 2 espreguiçadeiras e 1 sombrinha por $20 (a dividir por sete pessoas). Como não iríamos aqui ficar muito tempo não valia a pena pagar mais.

E agora não há como não "massacrar" quem está desse lado! Perdoem-me mas as imagens que se seguem foram o que os nossos olhos viram em Jolly Beach! 😇😉😃











Cerca de duas horas depois decidimos que era altura de ir até outras paragens mas antes tivemos que nos abrigar da chuva, pois de repente começou a chover com alguma intensidade! Teve alguma piada ver sete pessoas a tentarem abrigar-se debaixo de um único guarda-sol!
 E quando eu não vou ter com os Budas...vêm os Budas ter comigo!😊

Continuámos viagem e a seguir a "Ffryes Point" eis que nos surge uma praia ainda mais paradisíaca! Tivéssemos sabido com antecedência e teria sido nesta praia, de nome "Darkwood Beach", que teríamos estendido as toalhas! De um lado não não se via vivalma e do outro eram muito poucas as pessoas! Apenas ficámos por aqui o tempo necessário para as fotos da praxe e algumas brincadeiras! E agora digam-me lá o que acham?





Seguimos caminho seguindo o mapa, não o tradicional e passado de moda mapa em papel, mas o da aplicação "Maps.me". Descarrega-se a aplicação e o mapa do local que nos interessa e depois podemos utilizar mesmo sem acesso à internet. Só tem um senão, utiliza muita bateria o que obrigava a que o meu telemóvel fosse quase sempre ligado ao isqueiro ou tomada USB dos carros.
Passámos por algumas baías mas que não mereceram uma paragem! 
Carlisle Bay
Carlisle Bay


Como já eram horas de almoçar parámos num Snack-Bar junto à estrada para a localidade de English Harbour. Por 2 hambúrgueres, salada, batatas fritas e cervejas pagámos $25,00 (2 pessoas). 
English Harbour (Porto Inglês) fica no extremo sul da ilha e o seu nome deve-se ao facto da Marinha Real Britânica aqui ter estabelecido o seu quartel general durante os séculos XVII e XVIII. English Harbour é mais conhecida por causa de Nelson Dockyard, que ocupa o local da antiga base dos britânicos e onde se encontram muitos vestígios da sua presença. Junto à cidade existe um outro porto, o Falmouth Harbour. Nos últimos anos esta zona tornou-se a "capital" do yachting e da vela e estas actividades são responsáveis pelo aumento da população durante os meses de Inverno.
Percorremos uma parte desta zona e parámos uns minutos na Pigeon Beach (Praia dos Pombos), localizada logo a seguir à Marina do Falmouth Harbour.

Seguimos caminho e tentámos ir até uma zona de 2 baías, Mamora e St. James, mas a estrada terminava num resort privado e vimo-nos obrigados a inverter a marcha. Se existia uma outra maneira de lá chegar não encontrámos.

Como já passava das três da tarde achámos que o melhor era regressar aos arredores de St. John para não corrermos o risco de nos atrasar. Seguimos pelo interior da ilha e levámos quase uma hora a chegar. Mas como ainda tínhamos tempo fomos até Dickenson Bay, na costa noroeste. Daí descemos até Fort James mas não sem antes parar em mais uma praia praticamente deserta, Runaway Beach.




Fort James é um forte localizado à entrada do porto de St.John. A construção do forte teve como objectivo proteger o porto de uma possível invasão francesa e é um dos muitos que foi construído pelos Britânicos no século XVIII. Ainda aqui se encontram alguns canhões mas o resto é pouco mais que ruínas. Mas a visita vale pela vista! Acabámos por assistir à partida do "Jewel of the Seas".






Regressámos ao porto para deixar a maior parte do grupo e seguimos até ao aeroporto. Não tivemos que apanhar um táxi de regresso pois o pessoal da rent-a-car deu-nos boleia até perto do porto. 
E depois de um dia bem passado voltámos ao Costa Magica para nos prepararmos para assistir a mais um espectáculo, desta vez o "The Voice of the Sea", abrilhantado pelos passageiros com melhores dotes vocais. E alguns eram mesmo muito bons. O navio saiu por volta das vinte horas.
Mais uma noite, mais um jantar, mais uma ementa para escolher o que comer! Umas opções melhores do que outras mas no geral tudo saboroso.
E desta vez termino com o Diário de Bordo deste dia! O Costa Magica navegou toda a noite em direcção a Fort-de-France, na ilha de Martinique ou Martinica, a próxima escala deste cruzeiro.























2 comentários:

  1. Que praias paradisíacas!!!
    Nessa ilha, pode-se conhecer uma praia por dia ao longo de um ano de estadia de férias �� Nada, mas nada monótono para uma ilha relativamente pequena ��
    Amei Silvia, grata! ��❤️

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